Candidatos que morreram no TAF da PMMA tinham atestados médicos

Os dois candidatos que morreram após o Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) estavam liberados por médicos para realizar as aprovas.

Daniele Nunes, que morreu no início da semana passada e Marcone Cordeiro, que morreu ontem  apresentaram atestados que os declaravam aptos a participar do TAF.

O atestado de Daniele Nunes foi emitido no dia 24 de janeiro, e assinado pelo médico Alexandre Nascimento, na Unidade Básica de Saúde Dr. José Abreu Silva, em Barra do Corda.

Já o documento apresentado por Marcone Cordeiro tem data de 23 de janeiro, e foi assinado por Adelson de Souza Lopes, da Quality Multisserviços de Saúde.

Em nota, a entidade organizadora do concurso, Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) declarou que o TAF é acompanhado por médicos e enfermeiros e que o rigor das provas desse concurso, especificamente, é menor que o de outros do mesmo tipo.

“Os testes físicos são sempre acompanhados de médicos e enfermeiros, além de uma ambulância equipada com mini UTI móvel e outros recursos de urgência e emergência, para atendimento médico imediato, inclusive equipamento desfibrilador e balões de oxigênio. O teste físico da PM-MA tem rigor menor do que os realizados em outros certames da mesma natureza, e que a fase visa, tão somente, assegurar que os candidatos aprovados tenham condições físicas mínimas para desempenhar as atribuições do cargo”.

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