Nenhuns de mim Vejam, há muitos alguns no meu eu nenhum…
enterrados no oráculo atemporal ao nada
múltiplos sem resultados ao mais
mas, inseparáveis ao menos!
Míseros sobreviventes por ser ou estar…
em alma de sentimentos e corpo de carne, sangue e osso
à inexistente complexidade inevitável
e necessária de também existir
Então,
Não encenas tuas porções…
pois, sem protagonista e ou coadjuvante
a cena da vida é o nenhum ato à morte
Se nenhum vier de ti a alguém…
outros te negaram a ninguém
baixa a cortina do palco ao teu espetáculo sem plateia!
Noite ludovicente
São Luis, um beco escuro, um ladrão e eu…
ele – mãos ao alto; a bolsa ou a vida!
eu – consulte-as; ambas estão vazias!