“ESTÃO DE BRINCADEIRA…” – Pedro Barros

Caxias vive um momento que exige serenidade, sobriedade e, sobretudo, responsabilidade. As forças políticas começam a dar sinais de vida.

É um processo natural, não obstante a desorganização e falta da presença de representantes legítimos de setores da sociedade, pois ainda convivemos com essa forma provinciana de fazer política – infelizmente!

A prova disso, é a forma de organização dos Partidos políticos. Sim, porque tudo se origina na composição e ordenamento dessas organizações.

A praxe é: quem tem poder financeiro, cargos representativos dos poderes constituidos ou representantes de famílias tradicionais, sempre estarão à frente dessas agremiações – não importam as condições: éticas, morais e comportamentais desses elementos.

Além desses, se sobressaem figuras, que carregam consigo um Partido dentro de uma pasta de plástico debaixo do braço… Esses são os piores, pois se utilizam dessa condição para construir um meio de vida.

Sempre foi assim; e, ao que parece, não vai mudar. Diante disso, se questiona: quem são mesmo os culpados pela desordem administrativa de um município; os políticos ou o povo?

Minha percepção aponta para os políticos em primeiro lugar; pois esses são indicados ou escolhidos em Convenções partidárias – via de regra – sem os critérios mínimos necessários à escolha meritória de postulantes aos cargos públicos. Depois vem o povo que, por falta, às vezes, de opção, acaba se omitindo ou votando por pura conveniência, consumando assim, esse círculo infame iniciado pelos politiqueiros.

De que forma se pode avaliar essas atitudes? Ao que parece, “ESTÃO DE BRINCADEIRA”… Não se apercebem que estão lidando com vidas humanas – com as criaturas que dependem, direta ou indiretamente, dos serviços prestados pelos poderes constituídos, geridos por esses escolhidos.

A proposta de intervenção é: que a sociedade cuide de participar do próximo processo político ELEITORAL de Caxias. O Comércio, a Indústria o setor de Serviços e representantes de órgãos Federais e Estaduais, poderiam se ombrear nessa luta pioneira, visando desmantelar esse sistema viciado que vem oportunizando a proliferação desses oportunistas. Ainda há tempo…

Paz em Cristo,
Pedro Barros.

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