Mulher ficar cega à espera de cirurgia de catarata e pede ajuda

A dona de casa, Erinelda Silva, 47 anos, residente em Timon, Maranhão vem passando por um dos piores sofrimentos: com hemorragia na retina ela perdeu a visão enquanto aguardava por uma cirurgia de catara desde 2016. Sem enxergar, ela depende de ajuda dos filhos e parentes para tudo, inclusive comer.

Erinelda vem passado muitas dificuldades, pois não consegue fazer as tarefas domésticas. Antes do problema se agravar, ela deu entrada no serviço público no município vizinho para conseguir a operação, mas o processo demorou. Hoje ela não consegue ver nada no olho esquerdo.

“Primeiro veio a hemorragia e depois veio a catarata nos dois olhos logo, eu só enxergo do olho direito a claridade e se a pessoa passar bem perto de mim só vejo o ‘vulto'”, conta.

A cirurgia é o único método eficaz para tratar a perda de visão causada pela catarata. Em 2017, Erinelda conseguiu um encaminhamento para realizar a cirurgia no Hospital Universitário (HU-PI), mas segundo alegações médicas, ela não constava na lista para realizar o tratamento.

“Estava com a visão normal, mas já está com quatro anos que busquei atendimento com a promotoria de Timon, lá os médicos disseram que estou com hemorragia na retina e catarata e tenho que tomar uma injeção e fazer a cirurgia. Procurei médicos da Policlínica de Timon e me encaminharam para o HU, onde estava na fila de espera para fazer a cirurgia. Estava com o endereço do meu irmão que mora em Teresina,  mas disseram que meu nome não constava na lista de pacientes dos agentes de saúde da família e o médico recusou a fazer. Se não fizer a cirurgia vou perder a visão toda”, revelou. 

Segundo a dona de casa, já foram gastos mais de 2 mil em consultas médicas e exames pré-operatórios na rede particular.”Já recorri a muitos médicos, um disse que estava com perda total e não tinha jeito, procurei outro que me assegurou que tinha jeito”, fala. Já em 2018, Erinelda também recorreu a um mutirão no Hospital Alarico Nunes Pacheco em Timon mas a intervenção foi negada porque o oftalmologista disse que ela deveria ir para São Luís. Entre essas ídas e vindas, sua visão está se acabando a cada dia. “Tomara que alguém possa me ajudar, não aguento mais sabe (uma pausa de choro), clamou. 

Como ajudar 

Dona Erinelda se preocupa com o seu bem-estar e dos filhos. Por isso, o tratamento pode reverter o quadro de sua visão. Para ajudar ela pede ajuda de qualquer profissional ou clínica para isso. Quem puder ser solidário, pode entrar em contato pelo telefone (86) 98807-0463 (Maria) ou 98842-2220 (Fabyelleou fazer uma visita na casa dela, situada na Rua Travessa 27, nº 339 Bairro Bela Vista (Rua 100), em Timon. 

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