Flávio Dino arma para rasgar critérios e impor nome de Brandão à base

O governador Flávio Dino (PSB) já sabe que sua opção pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – como anuncia setores da imprensa vinculados ao Palácio dos Leões – será um estupro à carta-compromisso que ele mesmo inventou em julho.

A opção por Brandão pode garantir a Dino estrutura para sua arriscada eleição de senador, mas deve afastar prefeitos, deputados federais, estaduais e líderes partidários

Brandão não atende a nenhum dos critérios estabelecidos como pré-requisitos para escolha do candidato da base: não tem boa performance em nenhuma pesquisa, não tem apoio de nenhum partido e não agrega nenhuma liderança de peso em sua base de apoio.

Como já percebeu que não terá como explicar sua opção aos líderes do seu grupo, Dino agora tenta criar situações para justificar a escolha por Brandão, tentando manter a base unida, o que é pouco provável diante do rompimento com seus próprios compromissos.

A pesquisa criada por um funcionário do próprio governo é uma dessas artimanhas dinistas para criar o clima da escolha de Brandão.

Mas, antes mesmo dessa, ele tentou outra artimanha, oferecendo cargos e espaços na chapa para os líderes alinhados ao senador Weverton Rocha (PDT), no desespero de criar base de apoio para o vice.

Todo o Maranhão já sabe – incluindo os próprios pré-candidatos da base – que Flávio Dino vai escolher Brandão por que depende do governo tucano para sua campanha a senador.

Mas ele tem que pagar o preço por esta sua dependência, que é o racha em sua própria base de apoio por descumprimento dos critérios acordados com todos.

E este preço pode representar o resultado das eleições.

É simples assim…