O trágico assassinato de uma família brasileira de ambientalistas

Foto abaixo – Zé do Lago, Márcia e Joene. Pai, mãe e filha que lutavam pelo meio ambiente e foram assassinados a tiros no Pará (Crédito: Reprodução)

Lana Pinheiro13/01/22 – 00h49 – Atualizado em 13/01/22 – 07h54

Eles moravam à beira do Rio Xingu, no Pará. Criavam cágados, aquelas tartaruguinhas típicas do Norte do País, e os soltavam na natureza. Viviam, nos mais amplos sentidos, a floresta e a defendiam com ideias, ações e com a própria vida. E, por isso, foram sumariamente assassinados. Covardes, os criminosos atiraram, deixaram os corpos a céu aberto e foram embora, como se nada de mais tivessem feito. Não é de se duvidar que depois tenham encontrado alguma cadeira para “tomar umas” e celebrar o trabalho feito. Esse é mais um na lista dos crimes que estão sendo cometidos diuturnamente na Amazônia brasileira sem qualquer punição… sem que haja, sequer,  perspectiva ou medo de punição.

A morte de Zé do Lago (pai), da Márcia (mãe) e da Joene (filha), na propriedade da família em São Félix do Xingu (PA), é mais um fato que escancara para o Brasil e para o mundo o descaso do atual governo com o meio ambiente e o desprezo com a vida humana. Palavra do presidente a respeito? Nenhuma. Do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite? Tampouco. A bem da verdade, melhor ficar calado do que espezinhar a família já morta com frases que dificilmente fugirão do “Não sou coveiro, tá?”, proferida por Jair Bolsonaro no dia 20 de abril de 2020 quando o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.580 casos confirmados de Covid-19. Hoje já são 621 mil mortes e 22,6 milhões de infectados. Mas não é essa a estatística que a família de Zé do Lago engrossa.

A morte de Zé do Lago (pai), da Márcia (mãe) e da Joene (filha), na propriedade da família em São Félix do Xingu (PA), é mais um fato que escancara para o Brasil e para o mundo o descaso do atual governo com o meio ambiente e o desprezo com a vida humana. Palavra do presidente a respeito? Nenhuma. Do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite? Tampouco. A bem da verdade, melhor ficar calado do que espezinhar a família já morta com frases que dificilmente fugirão do “Não sou coveiro, tá?”, proferida por Jair Bolsonaro no dia 20 de abril de 2020 quando o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.580 casos confirmados de Covid-19. Hoje já são 621 mil mortes e 22,6 milhões de infectados. Mas não é essa a estatística que a família de Zé do Lago engrossa.

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