Aliados de Moro comemoram 1ª pesquisa eleitoral de 2022 por um motivo

Aliados de Sergio Moro (Podemos) veem ao menos um motivo para comemorar a primeira pesquisa eleitoral divulgada em 2022, apesar de o ex-juiz não ter alcançado sequer os dois dígitos no levantamento.

O motivo da comemoração é a alta rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) revelada pelo levantamento. Dentre os candidatos, Bolsonaro foi quem apresentou maior rejeição.

De acordo com a pesquisa da Quaest e da Genial Investimentos divulgado na quarta-feira (12/1), 66% dos entrevistados dizem que conhecem e que não votariam no atual presidente da República.

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

A relação, então amigável, se torna insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpasRafaela Felicciano/Metrópoles

Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sérgio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça em 2019Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)Igo Estrela/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio MoroIgo Estrela/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

Uma vez aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentementeAndre Borges/Esp. Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou o presidente na épocaRafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisãoRafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Um está em frente ao outro

Indignado, o ex-ministro convocou coletiva para o mesmo dia, quando anunciou a exoneração e deixou o comando do ministérioHUGO BARRETO/ Metrópoles

Na imagem colorida, um homem está posicionado à esquerda. Ele veste blazer escuro e gravata preta. Ele possui cabelo preto

Sergio Moro, então, decidiu se mudar para os Estados Unidos. Lá, escreveu livro sobre os bastidores da Lava Jato e o que viveu como ex-ministroRafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, um homem está posicionado à esquerda. Ele veste blazer escuro e gravata preta. Ele possui cabelo preto

Em novembro, retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, se lançou a pré-candidato à Presidência da RepúblicaRafaela Felicciano/Metrópoles

Na imagem colorida, dois homens estão centralizados. Eles usam terno e gravada escuro, possuem cabelo curto e ambos são brancos

A relação, então amigável, se torna insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpasRafaela Felicciano/Metrópoles

Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sérgio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça em 2019Rafaela Felicciano/Metrópoles111234567891011

Aliados de Moro argumentam que a rejeição do atual ocupante do Palácio do Planalto seria benéfica ao ex-juiz porque que o ex-ministro da Justiça tem mais chance de tirar votos de Bolsonaro do que de Lula (PT).

Já sobre a própria rejeição de Moro, os apoiadores do ex-juiz argumentam que ela poderá ser revertida. Moro é o terceiro mais rejeitado, com 59%, atrás de Bolsonaro e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 60%.

Diante desse cenário, o grupo do ex-juiz da Lava Jato defende que a estratégia deve ser tentar fortalecer o nome de Moro e diminuir a “pulverização da terceira via”.

“A pulverização dos nomes da terceira via atrapalha a cabeça do eleitor e favorece o Lula. As pessoas querem uma solução rápida e a disseminação de nomes, proliferação de candidatos, de ideias, é tudo muito confuso para um eleitor que está buscando uma solução”, disse à coluna do deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).

Como mostrou a coluna, aliados de Moro têm defendido, nos bastidores, que Doria aceite ser vice do ex-juiz. A avaliação é que este seria o melhor caminho para vencer a polarização entre Lula e Bolsonaro.

https://www.metropoles.com/colunas