OPINIÃO: “O GRANDE VILÃO”(REEDIÇÃO) – Pedro Barros

O Brasil, segundo a imprensa e setores organizados, está atravessando uma crise econômica sem precedentes! Está à beira de um colapso fiscal.

Existe um déficit fiscal sem perspectivas de recuperação, provocado pelo desequilíbrio entre gastos e arrecadação!…

São muitos fatores que contribuem para a criação dessa crise! O principal, sem dúvida, é o tamanho do Estado; sem limites em sua estrutura, envolvido em corrupção e ineficiente na execução de suas tarefas!…

Aliado a esses fatores, há a questão da gestão! Ele tem dimensões tais que, não consegue se manter minimamente equilibrado.

Daí surgem os questionamentos: mas, quais são as causas desse desequilíbrio?!… São diversas!… Porém, há agravantes que o penalizam ainda mais; seu tamanho e os privilégios concedidos a seus servidores e serventuários nos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, em todas as suas esferas!

Os brasileiros trabalham duro e pagam muitos impostos para manter esse Estado Máximo, blindado e intocável, principalmente no Legislativo e no Judiciário, porque eles fazem as Leis que regulamentam seus salários e privilégios; ou seja, Ele é o grande vilão!…

Nossa República tem dimensões imensuráveis em sua estrutura organizacional. Além dos poderes constituídos a nível Federal, vêm na mesma esteira os Estados e Municípios, com todos os seus apêndices!…

São três estruturas independentes, que geram despesas administrativas muito superiores à arrecadação de cada um deles. É uma conta simples de se fazer – as despesas são superiores às receitas; e por isso, não fecham!…

Nesse contexto, há o entendimento, que me parece ser a única solução para a crise; qual seja, redimensionar o Estado e otimizar seus serviços!…

Só assim, poderão haver sobras para investimentos nos setores produtivos e de serviços; sem o que, inviabilizam-se todas as perspectivas de crescimento real e geração de mais empregos!…

As reformas têm que ser concretizadas; com suas respectivas emendas! Cabe pois, ao Congresso Nacional discutí-las e adequá-las às reais necessidades do povo brasileiro.

Além disso, é preciso que todos os gestores institucionais saibam separar a gestão política protecionista, da gestão voltada para os negócios públicos! Enfim, os administradores têm que, enxugar suas máquinas e exigir eficiência na execução das tarefas afetas a cada servidor!…

Mas é indispensável a reestruturação do Estado! Não é possível mais, conviver-se com tantos privilégios e desigualdades! O Estado tem que ser: Mínimo, moderno, eficiente e exercer suas funções buscando atender plenamente as demandas dos seus usuários!…

Paz em Cristo!
Pedro Barros