Três médicos são suspeitos de crimes sexuais em Goiás na mesma semana

Goiânia – Goiás registrou três casos de repercussão envolvendo médicos suspeitos de crimes sexuais ao longo desta semana. Um deles chegou a ser preso de forma preventiva pela Polícia Civil e outros dois foram demitidos, após denúncias e investigação.

Os médicos envolvidos nas polêmicas são Daniel de Souza Wanderley, ex-diretor-técnico no Hospital Estadual de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal; Ricardo Paes Sandre, o ex-médico do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO); e o ginecologista e obstetra, Nicodemos Júnior Estanislau Morais.

Ginecologista violação sexual goias

Vítima relatou abuso em sua página no InstagramReprodução

Ginecologista Nicodemos Violação Sexual

Ginecologista Nicodemos é suspeito de violação sexual mediante fraudePCGO

Medico TJGO assedio sexual

Médico do TJGO foi demitido após decisão do plenário do CNJArquivo pessoal

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Médico é suspeito de assédio moral e sexual contra colegas de trabalho em LuziâniaReprodução/Tv Anhanguera

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Vítima relatou abuso em sua página no InstagramReprodução

Ginecologista Nicodemos Violação Sexual

Ginecologista Nicodemos é suspeito de violação sexual mediante fraudePCGO1

Violação sexual

Nicodemos Júnior foi preso na quinta-feira (29/), de forma preventiva em Anápolis, a cerca de 60 km da capital. Um total de 41 mulheres foram ouvidas pela Delegacia da Mulher de Anápolis. No entanto, o número pode chegar a 100.

O médico é suspeito de violação sexual mediante fraude, que é quando o médico que toca em paciente com intenção sexual. A conduta é tipificada no artigo 215 do Código Penal e também é conhecida como estelionato sexual.

Ao Metrópoles, a delegada que está à frente do caso, Isabella Joy, disse que os relatos das vítimas que procuraram a polícia até agora são muito semelhantes. O médico se aproveitaria da situação e, em muitos casos, de momentos de fragilidade das pacientes para assediá-las.

Entre os depoimentos tomados pela polícia há, por exemplo, o relato de uma das vítimas que teria recebido do ginecologista a proposta de realização de uma cirurgia em troca de sexo. Ele teria, inclusive, assediado pacientes que o procuravam para realização de exames de pré-natal, já no final da gravidez.

O perfil das vítimas seria diversificado. Na lista, estaria até adolescentes. Uma das mulheres que resolveu falar publicamente sobre o caso foi a aromaterapeuta Kethleen Carneiro, hoje com 20 anos. Ela usou seu perfil no Instagram para denunciar o profissional.