Hoje é dia de Wybson Carvalho: Caxias em aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais

A cidade de Caxias do Maranhão mostrava-se num período recente, compreendido entre os anos de 1978 a 1989, sob um olhar aos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais como o terceiro celeiro do interior maranhense.

Socialmente, estratificada em potencialidades econômico-financeiras, a hegemonia se dava de maneira piramidal na qual os industriais, do ramo extrativista e produtivo no beneficiamento da amêndoa do babaçu e do arroz, formavam uma mínima casta elitizada e, também, detentora e dominadora das oportunidades nos serviços públicos – educação, saúde e cultura – e essenciais de condições da habitabilidade humana agrupada.

Inicialmente, no campo político do período, a cidade era governada sob um regime, ainda, observatório aos olhares da ditadura militar com, inclusive, homens da reserva vindo a ocupar cargos públicos no comando do executivo municipal e, consequentemente, a administração pública se adequava aos interesses do regime militar. Após, o ano de 1985, até o ano de 1989, houve no campo político da administração pública da cidade resquícios com indicações oriunda dos acertos fechados em caráter cíclico com os membros dos grupos dominantes na hegemonia municipal.

A economia, ativamente, básica municipal se estendia pelos negócios e similares proporcionados pelas empresas beneficiadoras do babaçu e arroz que geravam um comércio interno de consumo e de exportação de óleo bruto vegetal bruto e refinado, sabão e arroz com casca e descascado, além de um comércio de poucas lojas de departamentos e de confecção. Outras atividades da agricultura e, ainda, da pecuária eram de subsistência.

A educação, em sua maioria, era exercida nos níveis de ensino: primário, ginasial, científico e superior – o primeiro e o último – pela rede pública de e com pouquíssimas unidades escolares particulares. Na realidade a rede pública estadual era responsável pela educação primária e ginasial e os ensinos científicos e técnico comercial ficavam a cargo da rede particular.

A cultura era manifestada popularmente pelas lendas e mitos caxienses, tais como: o Bumba Meu Boi, o reisado, a marujada e outras manifestações espontâneas do povo. A cidade, além de contar com dois cinemas particulares, era, ainda, provida de aparelhamentos culturais compreendidos por um museu público municipal, uma biblioteca pública municipal, uma escola pública municipal de música, grupos amadores de teatro, de música e de brincantes dos festejos e folguedos populares profanos e religiosos. Havia, também, muito evento comemorativo e oficial em relação às datas alusivas ao Município de Caxias do Maranhão.

Na realidade contextual à economia, à cultura e à própria sociedade, no período mencionado, a cidade de Caxias, sem sombra de dúvidas, foi um berço de tantos fatos e varões ilustres no campo de desenvolvimento desses aspectos. Sobre tais, Caxias deu ao Maranhão e ao Brasil exemplos facilmente constatados pelas sociabilidades das ciências sócias e das artes.

Sendo verdade que, para qualquer manifestação de desenvolvimento no espírito do seu povo, deu-se uma sólida base econômica, isto Caxias já possuíra, desde os seus primórdios passos na sua longa, tormentosa e extraordinária trajetória histórica nos campos: social, econômico e cultural.

Em máxima, só para ratificar seu cunho munícipe, Caxias é a única cidade brasileira eternizada em dois dos principais símbolos nacionais: a Bandeira nacional brasileira e o Hino nacional brasileiro. Na nossa bandeira, há a insígnia “Ordem r Progresso”, extraída do lema positivista escrito pelo ilustre filósofo caxiense, Raimundo Teixeira Mendes, e, no nosso hino, há dois versos, em sua letra, extraídos do poema, “Canção do Exílio”, escrito pelo grande poeta da língua portuguesa, o caxiense Antônio Gonçalves Dias.

Sumariamente, Caxias teve, tem e sempre terá essa unicidade brasileira que eterniza esse torrão em quaisquer campos da vida ativa nacional em todas as gerações.

Atualmente, Caxias vem se destacado, com espontaneidade vocacional, como um celeiro e polo-educacional com o surgimento de organismos de ensino técnico e superior.

Fonte de Pesquisa: Continho, Milson. – Caxias das Aldeias Altas (2ª edição).

Medeiros Caldas, Francisco – Aconteceu em Caxias.

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