Os presidentes dos diretórios estaduais do PL manifestaram um consenso de que a filiação de Bolsonaro ao partido precisa ser resolvida entre duas a três semanas.
Não foi – e nem será – estabelecido um prazo para Bolsonaro confirmar a migração para o PL, mas dirigentes que participaram da reunião de quarta-feira (17/11) entendem que protelar o anúncio será prejudicial para o partido e para o presidente.
Com a chegada de Bolsonaro, as negociações que os diretórios conduziam nos estados terão de ser paralisadas até o grupo político do presidente ser incluído nas tratativas. Deputados do PL já demonstravam preocupação na semana passada com o comportamento imprevisível de Bolsonaro e os efeitos que isso poderia ter na arrumação das chapas estaduais.
Apesar das costuras que terão de ser feitas em estados como São Paulo, Pernambuco, Bahia e Piauí, o clima entre os presidentes de diretórios é de otimismo. Na bolsa informal de apostas dos dirigentes, existem projeções para eleger até 80 deputados com a entrada de Bolsonaro.
O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, é mais comedido. Ele espera alcançar uma bancada com pelo menos 65 deputados federais na eleição de 2022.
