CULTURA: O que se comemora hoje, segunda ( 31/1)

Sputnik 1

HISTÓRIA

A corrida espacial teve como grande marco o envio do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar na Terra, enviado pelos soviéticos em outubro de 1957.

Sputnik foi o nome do programa, desenvolvido pelos soviéticos, responsável por enviar o primeiro satélite artificial, nomeado Sputnik 1, para a órbita terrestre em 1957. Esse acontecimento foi resultado de anos de estudos realizados por cientistas do país e um marco histórico, porque é considerado o evento que iniciou a corrida espacial.

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Contexto

O lançamento do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial produzido pelo programa soviético, aconteceu em 4 de outubro de 1957 e deu início à corrida espacial. Esse acontecimento foi um dos capítulos que marcou a Guerra Fria, a disputa político-ideológica travada por norte-americanos e soviéticos a partir de 1947.

Durante essa guerra, norte-americanos e soviéticos disputaram a hegemonia mundial, e essa disputa resultou na polarização do mundo e no surgimento de grandes blocos de apoio para cada um desses países. O resultado dessa polarização e da busca pela hegemonia foi que norte-americanos e soviéticos disputaram o domínio em diferentes áreas.

A disputa pelo poder bélico foi uma dessas áreas e levou americanos e soviéticos a investirem no desenvolvimento de mísseis e de armamentos mais potentes, como bombas nucleares e termonucleares. A produção de novos mísseis e foguetes acabou também repercutindo no investimento tecnológico para a exploração espacial.

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Sputnik 1

HISTÓRIA

A corrida espacial teve como grande marco o envio do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar na Terra, enviado pelos soviéticos em outubro de 1957.https://audio7.audima.co/iframe-thin-local.html?skin=thin&statistic=true

Réplica do Sputnik 1, primeiro satélite enviado pelos soviéticos em outubro de 1957.
Réplica do Sputnik 1, primeiro satélite enviado pelos soviéticos em outubro de 1957.

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Sputnik foi o nome do programa, desenvolvido pelos soviéticos, responsável por enviar o primeiro satélite artificial, nomeado Sputnik 1, para a órbita terrestre em 1957. Esse acontecimento foi resultado de anos de estudos realizados por cientistas do país e um marco histórico, porque é considerado o evento que iniciou a corrida espacial.

Contexto

O lançamento do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial produzido pelo programa soviético, aconteceu em 4 de outubro de 1957 e deu início à corrida espacial. Esse acontecimento foi um dos capítulos que marcou a Guerra Fria, a disputa político-ideológica travada por norte-americanos e soviéticos a partir de 1947.

Durante essa guerra, norte-americanos e soviéticos disputaram a hegemonia mundial, e essa disputa resultou na polarização do mundo e no surgimento de grandes blocos de apoio para cada um desses países. O resultado dessa polarização e da busca pela hegemonia foi que norte-americanos e soviéticos disputaram o domínio em diferentes áreas.

A disputa pelo poder bélico foi uma dessas áreas e levou americanos e soviéticos a investirem no desenvolvimento de mísseis e de armamentos mais potentes, como bombas nucleares e termonucleares. A produção de novos mísseis e foguetes acabou também repercutindo no investimento tecnológico para a exploração espacial.

Os soviéticos, assim como os norte-americanos, tiveram contato com os detalhes de um programa alemão que resultou na produção do primeiro míssil balístico da história e usaram isso para desenvolver seus próprios programas. Isso levou a grandes avanços na área de produção de mísseis e foguetes após a Segunda Guerra Mundial.

Sergei Korolev foi o cientista responsável pelo projeto que levou os soviéticos a lançarem o primeiro satélite.
Sergei Korolev foi o cientista responsável pelo projeto que levou os soviéticos a lançarem o primeiro satélite.

No caso dos soviéticos, grande parte desses avanços foi realizada pelo cientista ucraniano Sergei Pavlovitch Korolev, que, a partir de 1946, dedicou-se a programas que produziam mísseis nucleares e foguetes espaciais. Da pesquisa conduzida por Korolev, nasceu o Semiorka, um foguete que conseguia transportar um peso de até 1300 kg.

O Semiorka foi aprovado para lançar o primeiro satélite soviético, em 1956, pela Academia de Ciências da União Soviética. No entanto, esse acontecimento só se deu, primeiramente, pela contribuição científica de Korolev para o desenvolvimento tanto do satélite quanto do foguete e, principalmente, porque ele foi o responsável por convencer o governo soviético da importância de investir nesse programa.

Korolev utilizou de um estudo sobre satélites realizado por Mikhail Tikhonravov e conseguiu convencer o alto escalão do governo soviético de que investir no desenvolvimento de satélites poderia ter relevante papel nas questões militares. Além disso, foi do conhecimento do governo soviético que os norte-americanos já promoviam estudos na área.

Projeto Sputnik

Em 1952, um projeto internacional de cientistas anunciou que 1957 seria o Ano Geofísico Internacional, com o objetivo de que diferentes países do planeta reunissem esforços a fim de realizar estudos importantes para o entendimento dos fenômenos terrestres. Os soviéticos estipularam que seu satélite deveria ser lançado antes do início desse marco.

Entre 1955 e 1956, os soviéticos realizaram uma série de estudos para viabilizar o projeto de envio do satélite para o espaço, e, em 30 de janeiro de 1956, foi aprovado pelo governo a criação desse satélite que, a princípio, recebeu o nome de Objeto D. Esse projeto, no entanto, sofreu inúmeros atrasos, e Korolev resolveu reformulá-lo.

Em vez de lançar um satélite com mais de 1000 kg, Korolev convenceu o governo soviético a lançar dois satélites com um peso menor de 100 kg, sob o argumento de que era necessário enviar o satélite primeiro que os norte-americanos. Apesar de três fracassos iniciais, Korolev conseguiu dois testes de sucesso e obteve autorização para lançar o PS-1, que ficou depois conhecido como Sputnik 1.

O lançamento do Sputnik 1 ficou marcado para o dia 6 de outubro de 1957, mas, como Korolev estava temeroso de que os norte-americanos lançassem seu satélite primeiro que os soviéticos, ele optou por antecipar o lançamento para o dia 4. O Sputnik 1 foi lançado da base localizada em Tyuratam, no Cazaquistão, às 22h28m no horário de Moscou.

O Sputnik 1 tinha 83,6 kg, com um diâmetro de 58 cm, e foi produzido de uma liga de alumínio. As antenas do Sputnik 1, responsáveis por enviar o sinal de rádio, tinham 2,4 m e 2,9 m de comprimento.

Repercussão nos EUA

O lançamento do Sputnik 1 foi um grande feito científico e surtiu grande repercussão no mundo e na própria União Soviética. A princípio, a maior repercussão deu-se nos Estados Unidos, e a opinião pública voltou-se contra o presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, acusando-o de permitir que os EUA fossem tecnologicamente ultrapassados pelos soviéticos.

Os norte-americanos pretendiam responder o feito soviético com o lançamento de um satélite do projeto Vanguard. O primeiro teste feito por eles aconteceu em 6 de dezembro de 1957 e foi um desastre, pois o foguete que transportava o satélite explodiu. Só em janeiro de 1958 que os norte-americanos conseguiram lançar seu primeiro satélite: o Explorer 1.

Depois do lançamento do Explorer 1, o primeiro satélite norte-americano, o governo dos Estados Unidos ordenou a criação da National Aeronautics Space Administration, mais conhecida comoNASA. É essa agência que coordena todas as atividades relacionadas com o espaço desde 1958.

Outras missões

A cadela Laika foi o primeiro ser vivo a ser enviado ao espaço durante a missão do Sputnik 2.
A cadela Laika foi o primeiro ser vivo a ser enviado ao espaço durante a missão do Sputnik 2.

Em 4 de novembro de 1957, os soviéticos lançaram o Sputnik 2, e com este alcançaram um novo feito: enviaram o primeiro ser vivo ao espaço. O Sputnik 2 pesava cerca de 508 kg e levou a cadela Laika ao espaço.

O módulo que transportava a cadela não havia sido projetado para retornar à Terra, e os cientistas soviéticos sabiam que, ao enviá-la, estavam sentenciando a cadela à morte. Depois de 10 dias, Laika faleceu em decorrência do superaquecimento da estrutura do Sputnik 2, e essa informação foi mantida em segredo até o fim da União Soviética, em 1991.

Em 15 de maio de 1958, foi lançado o Sputnik 3, satélite soviético de 1327 kg. Esse satélite confirmou uma descoberta feita pelos norte-americanos: a existência de um cinturão radioativo ao redor da Terra conhecido como Cinturão de Van Allen. O Sputnik 4 foi lançado em 15 de maio de 1960 e inaugurou o uso de um novo foguete, o Vostok.

Sputnik 5 enviou dois cachorros (Belka e Strelka) para o espaço em 19 de agosto de 1960. Ambos foram trazidos com vida para a Terra no dia seguinte. O Sputnik 6 enviou mais dois cachorros (Ptsyolka e Mushka) ao espaço em 1º de dezembro de 1960, mas uma falha levou ambos à morte.

Sputnik 7 e 8 foram duas sondas enviadas para entrarem na órbita de Vênus. A primeira foi enviada em 4 de fevereiro de 1961, mas houve falha no lançamento e a missão fracassou. A segunda, por sua vez, foi lançada em 12 de fevereiro de 1961, mas a sonda perdeu contato com a Terra depois de viajar milhões de quilômetros no espaço.

Sputnik 9 e 10 tornaram a enviar cachorros para o espaço. Sputnik 9, lançado em 9 de março de 1961, tinha, além da cadela Chernuska, alguns camundongos e um porquinho-da-índia. Sabe-se que a cadela retornou à Terra com vida. A última missão Sputnik foi realizada com a nave Sputnik 10, lançada em 25 de março do mesmo ano, com a cadela Zvezdochka. Esta foi recuperada com vida.

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31 de Janeiro – Dia Mundial do Mágico

DATAS COMEMORATIVAS – 2021

O Dia Mundial do Mágico é comemorado em 31 de janeiro como forma de homenagem à data de falecimento de São João Bosco, padroeiro dos mágicos.

No dia 31 de janeiro, comemoramos o Dia Mundial do Mágico. A escolha dessa data está associada à figura de São João Bosco, nascido em 16 de agosto de 1815, em Becchi, na Itália, e morto em 31 de janeiro de 1888, em Turim. São João Bosco é considerado um dos grandes santos místicos do catolicismo e tornou-se notório em virtude dos sonhos e visões premonitórios que teve. O santo italiano é considerado padroeiro dos mágicos porque, quando adolescente, valia-se da prática do ilusionismo e de outras formas de entretenimento para ajudar a família em sua renda.

Atualmente estamos acostumados a ver espetáculos de mágica pela televisão, em programas de calouros, ou mesmo em programas ou quadros exclusivos para mágicos de renome, como David Copperfield ou Mr. M. (Val Valentino). Vemos também truques de mágica sendo feitos nas ruas movimentadas dos grandes centros urbanos e nas programações dos circos, que perambulam de cidade em cidade. Contudo, poucos sabem que há um dia específico para homenagear os mágicos, e que este dia remete à data de falecimento de um santo italiano.

Pois bem, São João Bosco percebeu no ramo da mágica a oportunidade de não apenas conseguir uma fonte de renda, mas também uma forma de levar alegria a outros jovens como ele. Por esse motivo, esse santo também é considerado o padroeiro dos jovens. Uma de suas maiores habilidades como mágico consistia em fazer desaparecer e aparecer novamente vários tipos objeto, o que provocava grande furor entre os seus espectadores.

É sabido que a prática do ilusionismo e da fantasmagoria ganharam o gosto popular no século XIX. Muitas pessoas apreciavam os espetáculos de truques de mágica e ilusionismo, como aqueles produzidos pelo dispositivo óptico chamado de “lanterna mágica”, aperfeiçoado por Paulo Philidor e Étienne-Gaspard Robertson. A escolha da data do falecimento de São João Bosco (31 de janeiro) para ser o Dia Mundial do Mágico foi uma iniciativa de praticantes de mágica da Espanha. Ele foi canonizado em 1º de abril de 1934 pelo Para Pio XI.


Por Me. Cláudio Fernandes

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