Primeiro foi o jornal O Estado de São Paulo. Em editorial, o ‘Estadão’ disse que a postura do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prejudica a relação entre os Poderes e vai contra o que consta na Constituição. Para o jornal — um dos mais importantes e tradicionais do Brasil —, o espírito beligerante do ministro mais atrapalha do que ajuda o país, pois tem “alimentado a equivocada impressão do Judiciário como uma grande arena político-partidária, na qual o importante seria apoiar os partidários, não raro à revelia da lei”.
Anteontem foi a vez do jornal da Band sentar a pua no lombo do nosso comunista tupiniquim. Criticou Dino por usar as investigações da Polícia Federal no caso Marielle Franco para fazer autopromoção. “O ministro se colocou debaixo dos holofotes. Ele faz isso toda hora, pelas redes sociais também, sempre tirando uma casquinha”, disse o Jornal da Band.
“Será que ele vai cansar e vai parar? Ou será que a gente que vai cansar dele e não vai mais prestar atenção no que ele diz?”, questionou o apresentador Eduardo Oinegue, durante o mais importante noticioso do Grupo Bandeirantes de Comunicação.
Aqui no Maranhão, a gente sabe que o Flávio Dino tem o ego maior que o universo cósmico e uma compulsão para se aparecer — uma necessidade incontida de ser ele a notícia; o centro das atenções. Essa postura, que já vinha incomodando segmentos influentes dentro do governo, e sobretudo no PT, agora é alvo de críticas da imprensa nacional.
No fundo é só vaidade. Sêneca dizia que “A vaidade é o fundo da loucura.”
