Morte do líder Edvaldo Pereira Rocha/MA – Após assassinato do líder, quilombolas denunciam que sofrem ameaças de jagunços na comunidade Jacarezinho, ‘medo intenso’

Moradores do Quilombo Jacarezinho vivem sob medo e tensão em razão do conflito por terra. Segundo eles, as ameaças aumentaram após a , em abril de 2022.Por g1 MA — São Luís

21/08/2023 22h40  Atualizado 21/08/2023

Quilombolas denunciam que sofrem ameaças de jagunços em São João do Soter: ‘medo intenso’ — Foto: Reprodução/TV Mirante

Quilombolas denunciam que sofrem ameaças de jagunços em São João do Soter: ‘medo intenso’ — Foto: Reprodução/TV Mirante

Os quilombolas que vivem na comunidade Jacarezinho, na zona rural de São João do Soter, a cerca de 418 km de São Luís, denunciam que sofrem ameaças de jagunços contratados por fazendeiros para garantir extração ilegal de madeira na região

Acesse este link, mais detalhes na reporgtagem:

https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2023/08/21/quilombolas-denunciam-que-sofrem-ameacas-de-jaguncos-em-sao-joao-do-soter-medo-intenso.ghtml?utm_source=whatsapp&utm_medium=share-engagement&utm_campaign=te-materias

A mãe clama por justiça…pois está com medo de aconter mais assassinatos na comunidade.

Edvaldo Pereira Rocha era liderança quilombola e foi assassinado a tiros em São João do Soter — Foto: Arquivo Pessoal. Foto abaixo.

Local onde aconteceu o os tiros proferidos pelos assassi

Segundo os quilombolas, as ameaças aumentaram após a morte do líder Edvaldo Pereira Rocha, de 52 anos, em abril de 2022. Ele foi executado com seis tiros quando esperava uma carona em um comércio às margens da MA-127.

Família visitaando o semitéiro onde foi enterrado

Os moradores vivem sob medo e tensão em razão do conflito por terra. Na área, com cerca de seis mil hectares, moram 80 famílias distribuídas em quatro comunidades.

Edvaldo há anos vinha lutando pela titulação do Quilombo Jacarezinho. Meses antes do seu assassinato, ele já recebia ameaças de latifundiários.

Fotos lembrando sua reunião na comunidade

“Latifundiário veio com ameaças dizendo que tava vindo com autorização judicial para entrar na área e fazer o desmatamento”, disse Edvaldo em um vídeo gravado antes de sua morte.

Mais de um ano depois, nenhum suspeito do crime está preso.

“A luta continua, mas o medo é intenso. Porque já fizeram isso com ele [Edvaldo]”, disse um dos moradores do quilombo, que não quis se identificar.“O assassino continua solto. A gente continua correndo o mesmo risco”, disse Maria da Cruz.

À TV Mirante, a Polícia Civil informou que o inquérito que apura a morte de Edvaldo foi concluído e enviado para a Justiça. O suspeito foi preso após o crime, e solto dias depois